quarta-feira, março 28, 2007

Receita de Jovialidade


Deita fora todos os números não essenciais à tua sobrevivência.
Isso inclui idade, peso e altura.
Deixa o médico preocupar-se com eles.
É para isso que ele é pago.

Frequenta, de preferência, amigos alegres.
Os de "baixo astral" põem-te em baixo.

Continua aprendendo...
Aprende mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixes o teu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é a oficina do diabo.
E o nome do diabo é Alzheimer.

Curte coisas simples.
Ri sempre, muito e alto.
Ri até perder o fôlego.

Lágrimas acontecem.
Aguenta, sofre e segue em frente.
A única pessoa que te acompanha a vida toda és tu mesmo.

Mantém-te vivo, enquanto vives!
Rodeia-te daquilo de que gostas:
família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for.

O teu lar é o teu refúgio.

Aproveita a tua saúde;
Se for boa, preserva-a.
Se está instável, melhora-a.
Se está abaixo desse nível, pede ajuda.

Não faças viagens de remorso.
Viaja para o Shopping,
para a cidade vizinha,
para um país estrangeiro,
mas não faças viagens ao passado.

Diz a quem amas,
que realmente os amas,
em todas as oportunidades.

E lembra-te sempre de que:

A vida não é medida
pelo número de vezes que respiraste,
mas pelos momentos em que perdeste o fôlego:
de tanto rir...
de surpresa...
de êxtase...
de felicidade..."

"Há pessoas que transformam o Sol numa simples mancha amarela, mas há também as que fazem de uma simples mancha amarela o próprio Sol"

(Pablo Picasso)

9 comentários:

as velas ardem ate ao fim disse...

Algumas das coisas que sugeres já faço outras vou aprender a fazer.

bjinhos

Anónimo disse...

bela receita...

Raquel Branco (Putty Cat) disse...

Tenho esta receita bem pregada na porta do meu frigorífico.
Ainda hoje de manhã a voltei a ler.
Ainda hoje de manhã pensei, a vida são dois dias, este já vai na conta e ando eu aqui, sem saber quando caio redonda para o lado, sem ter "vivido".
Quando morrer gostava de levar esta mensagem bem aprendida e sobretudo aplicada ao máximo.
Para já, fica-me o desejo de assim ser.
Prometo, Brain, lê-la todos os dias.

Anónimo disse...

Já conhecia essa receita de a ter lido e de a sentir como essencial...há palavras muito bem delineadas que todos sabemos que assim é...se assim o fizessemos...neste momento estou a precisar de uns quantos itens dessa receita mas faltam-me os ingredientes!!
Os cozinheiros da minha alma são dois (Deus e o Diabo) e entre os dois batem-se pelas ideias e pelo resultado final...nasço e estagno, cresço e fico...vou e não vou (como dizia o grande Régio) e não sei o que sigo...mas talvez siga...

Um beijo enleado em fios!

Azul disse...

Uma receita de jovialidade, de aprender a saber viver.

E... como já aqui disseram, algumas coisas já faço outras irei aprender.

Um beijo
Azul

Isabel disse...

"Há pessoas que transformam o Sol numa simples mancha amarela, mas há também as que fazem de uma simples mancha amarela o próprio Sol"

(Pablo Picasso)

Eu gostava de ser das que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol.

Gostava de sueguir quase toda essa formula, por vezes não consigo.
Mas tento, tento, tento sempre.
Acho que de tanto tentar me falta o folêgo.
Tento tudo e não espero nada que não de mim própria pois como tu dizes a única pessoa que me acompanha a vida inteira sou eu mesma.
Quero ser uma boa companhia e escolher bons caminhos para esta caminhada, mas tambem quero saber reconhecer quando erro o caminho e caminhar noutro sentido... ganhar forças nas coisas simples nem que seja na bola amarela que vejo como o sol.

Olha muito boa esta tua receita, talvez seja das primeiras receitas que vou tentar seguir.

Há uma coisa que discordo, esta:

Frequenta, de preferência, amigos alegres.
Os de "baixo astral" põem-te em baixo.

Acho que temos o dever de estar lá para os amigos que estão de baixo astral. E por vezes dar mais que receber. mesmo que isso nos possa deixar em baixo, os amigos tristes ou de baixo astral são amigos na mesma devemos ajuda-los a melhorar o astral e a serem menos tristes.

Adorei o post de baixo... é de uma docura extrema.

Até breve

Isabel

coisas que se pensam disse...

Eu costumo dizer que o melhor é viver cada momento como se pudesse vir a ser o último. O que na prática dá mais ou menos o mesmo que a tua receita, só que torna-se mais interessante para justificarmos, perante nós próprios (e apenas perante nós próprios), uma ou outra loucura menos justificável!!!
De resto, gostei muito do alinhamento. E, sobretudo, gostei muito do “Mantém-te vivo, enquanto vives!”.
… É estranho como por vezes esquecemos o óbvio!

Uma coisa para ti!

P.S. E se tivesse eu já estatuto neste blog para fazer um pequenito, quase insignificante, pedido, seria o de pedir que, por favor, retirasses estas letrinhas esdrúxulas que me dão cabo da paciência. Claro que não irei fazê-lo. Há coisas que não devemos pedir assim… de qualquer maneira. Eu sei. Pois... Por isso, não peço!
;o)

Anónimo disse...

Lindo...
Tento memorizar...

bjs

WHITE ANGEL disse...

Brain...

É importante o texto ser divulgado mesmo...
O texto deste post é do mesmo género - muito bom! Receita a seguir sempre!

Beijo e sorrisos

(Obrigada pela presença constante no meu pedacinho de céu)!!!