quarta-feira, novembro 28, 2007

Livro

Já todos conhecem a trilogia “Plantar uma árvore, ter um filho, escrever um livro”.

Pois bem, a árvore, plantei-a no ciclo preparatório e deve residir num qualquer monte deste nosso pais (se entretanto não tiver já ardido) pelo que considero este marco atingido;

O filho, acabei agora de ter a segunda, pelo que já “pequei por excesso” neste ponto;

Quanto ao livro…

Como vocês sabem sempre tive o gosto pela escrita. E neste contexto, fui desafiado pela minha esposa no ano passado a escrever um livro para entrar num concurso de jovens autores. Nesse ano por motivos diversos não o terminei, o que me impossibilitou de entrar no dito concurso, mas no início deste ano ficou concluído.

E se fui “maluco” o suficiente para aceitar este desafio e posteriormente o enviar para editoras, houve alguém tão ou mais maluco da parte de uma editora, que após ler o manuscrito, decidiu apostar nele e prontificou-se a publicá-lo.

Ao contrário do que vem acontecendo com alguns blogs, este não se trata de um livro que resulta da passagem dos textos publicados on-line, para o papel.
É um romance, em prosa, do qual já publiquei alguns trechos aqui no blog.

E é isto que eu vos venho comunicar e simultaneamente convidar.

No próximo dia 15 de Dezembro de 2007 (Sábado) será a sessão de apresentação em Lisboa, no "Santiago Alquimista" (situado na Rua de Santiago nº19 1100-493 Lisboa), pelas 22h30m.


Não sendo uma convencional sessão de lançamento de um único livro, esta ocorrerá em conjunto com o lançamento de outros, no meio de um espectáculo que decorrerá em simultâneo, com actuação de algumas bandas e DJ’s, pelo que será sempre um acontecimento agradável de se assistir e do qual, deixo a seguir o cartaz.


No Porto, irá decorrer uma sessão com cariz idêntico, em data que anunciarei em breve.

Convido-os a todos a estarem presentes, ficando extremamente contente com a vossa presença, neste que é o culminar de um sonho, com a concretização de um objectivo importante para mim.

Beijo e/ou Abraço, conforme o caso.

terça-feira, novembro 13, 2007

Ainda


Ainda guardo na memória da pele,
O calor dos teus dedos,
Percorrendo o meu corpo,
Num misto de exploração
E carinho extremo,
Únicos,
Até hoje.

Ainda guardo na memória do sabor,
A avidez na entrega plena dos teus beijos,
Esse mais querer de mim,
Que empregavas em todos eles,
E que me faziam sentir mais,
Muito mais e melhor,
Que eu próprio,
Em mim próprio.

Ainda guardo na memória das mãos,
As formas do teu corpo,
Que em perfeitas dádivas de ser,
Com o meu comungava na entrega,
Nos silêncios que a paixão irrompia,
Ecoando na noite sons de nós,
Tão de nós,
Só de nós.

Ainda guardo na memória do ouvir,
As brisas do teu respirar,
Que nos meus ouvidos,
Em turbilhões,
Alimentavam emoções,
Quereres maiores de nós,
Quereres maiores de ti,
De ti,
Em mim.

Ainda guardo na memória do tronco,
O aperto dos teus braços,
Naqueles sentidos abraços,
De união única e perfeita,
Plena de viver e sentir,
Sempre ansiando o porvir,
E sempre esse querer contigo estar,
Nos meus braços para sempre ficar,
Numa demonstração única de amar,
Numa forma muito própria de sentir.

E…
Ainda te sinto!
Em cada espaço entre as palavras,
Em cada pausa após a vírgula,
Em cada fracção de silêncio do olhar,
Em cada reflexo da lua na noite,
Em cada tudo…
Em cada nada…

Ainda,
O tudo…

Ainda,
O tanto…

De ti…
Em mim!

quinta-feira, novembro 08, 2007

Nunca me digas Adeus


Nem que de costas voltadas,
Passes a porta,
E por cima do ombro,
Olhes para trás,
Pela última vez…

Não me digas Adeus!

Nem que me apertes os dedos,
Entrelaçados nos teus,
Com as minhas mãos nas tuas,
Como só nós o sabemos,
Como só nós o fazemos,
Pela última vez…

Não me digas Adeus!

Nem que me abraces,
Com a força de um sismo interior,
Que me eleva e me revolve no ar,
Me beijes com a intensidade e força
Só de quem sabe o que é amar,
Me faças sentir parte de ti,
(Em ti, sempre em ti,)
Como tu de mim,
Pela última vez…

Não me digas Adeus!

Nem que cruzando
Os teus olhos com os meus,
Com eles me digas,
Que estás a sair,
Que vais partir,
Que me estás a olhar assim,
Profundo em mim,
Pela última vez…

Não me digas Adeus!

Não me digas Adeus,
Pois no teu lugar vai ficar o vazio,
O espaço de ti,
Que para sempre ficará assim,
Em mim,
A aguardar pela possibilidade,
De um dia, seres de novo realidade.

Não me digas Adeus,
Pois tu ficarás para sempre em mim,
Como a esperança do futuro,
Como o objectivo a alcançar,
Como o mote que me fará avançar,
Como o segredo mais bem guardado,
Como o desejo mais profundo e apetecido,
Como o tudo que tenho de mais querido,

Como as memórias do meu futuro,
Como as saudades do que ainda não senti,
Como as lembranças do que ainda não vivi,
Com tudo aquilo que profundamente desejo,
Ainda viver,
Contigo,
E em ti.

Por isso…
Por isso Meu Amor te peço,

Que nunca…
Nunca me digas Adeus…

Pois tu para mim,
Nunca farás parte do meu passado,

Mas sim,

Eternamente,

Do meu futuro!


(Até… Sempre...)