Aqui, pretendo igualmente dar a conhecer "pensamentos" de outros que aprecio.
Nesta linha, vem este da minha amiga "Putty Cat"
Naveguei pelos teus dedos e bailei ao som dos arrepios.
Naveguei pelos teus dedos que me percorrem o corpo e me afagam a alma.
Naveguei pelas tuas mãos ásperas da vida e de toque tão suave que me fazem perder as palavras na suavidade do momento.
Estremeço quando os teus dedos, cuja magia que comportam e desconheço, tocam na minha pele e, quase não os sentindo, sinto tanto e com tanta intensidade, na alma.
Os teus dedos, discretos como o amanhecer, fazem voar os sentidos e aliviar os tormentos.
O entrelaçar dos teus dedos nos meus fazem vibrar no peito tantas sensações.
As tuas mãos nas minhas mãos, transformadas em conchas de céu e estrelas, transportam um amor sem tempo sem receios.
Naveguei em ti, em mar revolto de tempestades, com medo de me perder, mas encontraste-me, e pequenina fizeste-me crescer em ti e em mim e em nós.
Agora sou grande porque grande é o meu amor por ti e grande é a certeza que pretendo continuar a navegar, aos som do toque de chuva dos teus dedos e ao som das batidas calmas e uníssonas dos nossos corações, transformado num só.
Agora, navegamos juntos, ao sabor de brisas pacificadoras.
Num "mundo de loucos", em que as relações interpessoais muitas vezes nos "passam ao lado", vamos, com base nas nossas vivências e alguma imaginação à mistura, fazer deste cantinho um centro de reflexão e de diversão.
quinta-feira, março 30, 2006
O Momento
“Lá fora” não existe,
O passado e futuro fundem-se
Numa quimera inexistente,
E nem mesmo o presente é presente,
Apenas o momento!
O mundo não gira,
As rodas param,
E toda a gente se queda,
Perante a felicidade,
No momento!
Estabelece-se o diálogo mudo,
Dos gestos e dos sentimentos,
Do olhar e do amar!
É o momento!
O momento…
Em que o prazer transpõe
O desejo, a realidade,
E se apodera dos nossos sentidos,
Da nossa vontade,
Dos nossos actos!
Na conjugação dos nossos corpos,
No calor dos nossos sentimentos,
Sinto-te perto de mim,
Sinto-te junto a mim,
Com alma e ser,
Com todo o teu querer,
Controlando o meu ser e o meu querer,
Onde o pensamento deixa de existir,
E começa a realidade,
Do momento!
O passado e futuro fundem-se
Numa quimera inexistente,
E nem mesmo o presente é presente,
Apenas o momento!
O mundo não gira,
As rodas param,
E toda a gente se queda,
Perante a felicidade,
No momento!
Estabelece-se o diálogo mudo,
Dos gestos e dos sentimentos,
Do olhar e do amar!
É o momento!
O momento…
Em que o prazer transpõe
O desejo, a realidade,
E se apodera dos nossos sentidos,
Da nossa vontade,
Dos nossos actos!
Na conjugação dos nossos corpos,
No calor dos nossos sentimentos,
Sinto-te perto de mim,
Sinto-te junto a mim,
Com alma e ser,
Com todo o teu querer,
Controlando o meu ser e o meu querer,
Onde o pensamento deixa de existir,
E começa a realidade,
Do momento!
terça-feira, março 28, 2006
Distância...
Companheira dos amantes,
Aumenta a saudade,
Reforça os sentimentos,
Intensifica o sentir.
Reveladora das verdades,
Afasta as falsas amizades,
Fazendo valer a velha máxima:
“Longe da vista, longe do coração”
Assim é em relação aos outros.
E em relação a nós próprios?
Distantes de nós próprios,
(se o conseguirmos)
Abrangemos “o todo”,
Perdemos o pormenor,
Encontramos a razão.
Por estarmos demasiado “próximos de nós”,
Não conseguimos a auto-análise crítica.
A razão assiste-nos sempre,
E não conseguimos ver para além dessa razão.
Distantes de nós,
Existimos como um outro ser,
Que por não sermos nós,
Nos mostra o nosso “eu”,
Que muitas vezes desconhecemos,
Que muitas vezes estranhamos,
Do qual por vezes,
Nem sequer gostamos.
Afastemo-nos então de nós,
Para que possamos,
No momento seguinte,
Voltar,
Mais fortes,
Mais convictos,
Mais determinados,
Mais conhecedores,
Mais humildes.
A razão que é sempre nossa,
Passa a ser secundária,
E o sentimento pelos que nos são queridos,
Revela-se,
Com certeza,
Como sendo o aspecto,
Mais importante da nossa existência,
Do nosso mundo,
Do nosso “EU”.
Então,
Nem que por breves instantes,
Afastemo-nos de nós,
Aproximemo-nos dos outros!
Aumenta a saudade,
Reforça os sentimentos,
Intensifica o sentir.
Reveladora das verdades,
Afasta as falsas amizades,
Fazendo valer a velha máxima:
“Longe da vista, longe do coração”
Assim é em relação aos outros.
E em relação a nós próprios?
Distantes de nós próprios,
(se o conseguirmos)
Abrangemos “o todo”,
Perdemos o pormenor,
Encontramos a razão.
Por estarmos demasiado “próximos de nós”,
Não conseguimos a auto-análise crítica.
A razão assiste-nos sempre,
E não conseguimos ver para além dessa razão.
Distantes de nós,
Existimos como um outro ser,
Que por não sermos nós,
Nos mostra o nosso “eu”,
Que muitas vezes desconhecemos,
Que muitas vezes estranhamos,
Do qual por vezes,
Nem sequer gostamos.
Afastemo-nos então de nós,
Para que possamos,
No momento seguinte,
Voltar,
Mais fortes,
Mais convictos,
Mais determinados,
Mais conhecedores,
Mais humildes.
A razão que é sempre nossa,
Passa a ser secundária,
E o sentimento pelos que nos são queridos,
Revela-se,
Com certeza,
Como sendo o aspecto,
Mais importante da nossa existência,
Do nosso mundo,
Do nosso “EU”.
Então,
Nem que por breves instantes,
Afastemo-nos de nós,
Aproximemo-nos dos outros!
segunda-feira, março 27, 2006
Chamem-me
Chamem-me estúpido, por fazer gratuitamente aquilo que outros fazem por muito
Chamem-me burro, por aceder a tudo o que me pedem
Chamem-me parvo, por dar aos outros o que é meu
Chamem-me cobarde, por não ligar a provocações
Chamem-me piegas, por chorar com a desgraça alheia
Chamem-me infantil, por me deitar no chão a brincar com as crianças
Chamem-me sentimental, por ficar triste com a tristeza dos outros
Chamem-me palhaço, por fazer brincadeiras para obter um sorriso
Chamem-me desinteressado, por não ver notícias para estar com os amigos
Chamem-me menina, por não gostar da dor física
Chamem-me inconsciente, por gostar de conduzir depressa,
Chamem-me exibicionista, por gostar de usar coisas caras,
Chamem-me o que quiserem,
Mas acima de tudo,
CHAMEM-ME!
Chamem-me burro, por aceder a tudo o que me pedem
Chamem-me parvo, por dar aos outros o que é meu
Chamem-me cobarde, por não ligar a provocações
Chamem-me piegas, por chorar com a desgraça alheia
Chamem-me infantil, por me deitar no chão a brincar com as crianças
Chamem-me sentimental, por ficar triste com a tristeza dos outros
Chamem-me palhaço, por fazer brincadeiras para obter um sorriso
Chamem-me desinteressado, por não ver notícias para estar com os amigos
Chamem-me menina, por não gostar da dor física
Chamem-me inconsciente, por gostar de conduzir depressa,
Chamem-me exibicionista, por gostar de usar coisas caras,
Chamem-me o que quiserem,
Mas acima de tudo,
CHAMEM-ME!
sexta-feira, março 24, 2006
Pergunta e Resposta
Por vezes, procuramos respostas, sem sabermos a pergunta
Por vezes, queremos respostas, sem sentirmos a pergunta
Por vezes, sentimos a resposta, mas não queremos a pergunta
Por vezes, queremos a resposta, mas não queremos a pergunta
Por vezes, procuramos a resposta, quando devíamos procurar a pergunta
Por vezes,
Sabemos qual a pergunta,
Sabemos onde está a resposta,
Mas não a queremos ir buscar!
Por vezes,
Sabemos qual a pergunta,
Sabemos qual a resposta,
Mas não a queremos aceitar!
Por vezes, queremos respostas, sem sentirmos a pergunta
Por vezes, sentimos a resposta, mas não queremos a pergunta
Por vezes, queremos a resposta, mas não queremos a pergunta
Por vezes, procuramos a resposta, quando devíamos procurar a pergunta
Por vezes,
Sabemos qual a pergunta,
Sabemos onde está a resposta,
Mas não a queremos ir buscar!
Por vezes,
Sabemos qual a pergunta,
Sabemos qual a resposta,
Mas não a queremos aceitar!
quinta-feira, março 23, 2006
Um Raio de Luz
Vivemos na escuridão da vida,
Sem que de tal nos apercebamos,
Até que,
Num momento único,
Vislumbramos um Raio de luz,
Que iluminando-a,
Nos mostra uma realidade,
Que não nos sendo desconhecida,
Estava escondida, adormecida,
Num canto recôndito da nossa alma,
Do nosso ser.
Um Raio de luz,
Assumindo formas múltiplas,
Com diversas possíveis origens,
Que com uma tal imensidão,
Na abrangência do nosso ser,
Nos leva a interrogar,
Senão a nossa existência anterior,
O porquê da mesma.
Sempre fomos,
Mas não víamos o todo que éramos,
Sempre estivemos,
Mas não víamos o todo do onde,
Sempre existimos,
Mas não atingíamos a plenitude da nossa existência!
O que impedia a luz de chegar a nós,
O que não permitia que a víssemos,
O que fazia da escuridão o elemento absorvente,
O que…
Por vezes nunca chegamos a saber,
Por vezes sabemos, mas não percebemos,
Por vezes percebemos, mas não aceitamos,
Por vezes sabemos e aceitamos,
Mas porque não gostamos,
Preferimos ignorar.
Assim somos nós,
Assim somos todos,
Assim não é ninguém!
Mas o mais importante,
É que cada um de nós,
Consiga ser,
O seu próprio,
Raio de Luz.
Sem que de tal nos apercebamos,
Até que,
Num momento único,
Vislumbramos um Raio de luz,
Que iluminando-a,
Nos mostra uma realidade,
Que não nos sendo desconhecida,
Estava escondida, adormecida,
Num canto recôndito da nossa alma,
Do nosso ser.
Um Raio de luz,
Assumindo formas múltiplas,
Com diversas possíveis origens,
Que com uma tal imensidão,
Na abrangência do nosso ser,
Nos leva a interrogar,
Senão a nossa existência anterior,
O porquê da mesma.
Sempre fomos,
Mas não víamos o todo que éramos,
Sempre estivemos,
Mas não víamos o todo do onde,
Sempre existimos,
Mas não atingíamos a plenitude da nossa existência!
O que impedia a luz de chegar a nós,
O que não permitia que a víssemos,
O que fazia da escuridão o elemento absorvente,
O que…
Por vezes nunca chegamos a saber,
Por vezes sabemos, mas não percebemos,
Por vezes percebemos, mas não aceitamos,
Por vezes sabemos e aceitamos,
Mas porque não gostamos,
Preferimos ignorar.
Assim somos nós,
Assim somos todos,
Assim não é ninguém!
Mas o mais importante,
É que cada um de nós,
Consiga ser,
O seu próprio,
Raio de Luz.
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