Não me
perguntes de novo o que é a verdade.
Que te dizer mais senão que tudo dentro de mim chama por ti.
Que é nas entrelinhas dos nossos beijos que melhor me encontro sem palavras.
Que só me completo quando te ouço chamar pelo meu nome, onde já tudo és tu.
E que é quando me afagas a mão, em aperto, que mais me sinto teu.
Só Teu.
Amo-Te. E amar-te é reconhecer o excesso de todas as restantes coisas.
É reconhecer que os meus dias só começam com o teu “Bom dia”.
Que são as palavras que trocamos que conferem razão aos minutos.
E que o auge da minha existência ocorre quando os meus braços te envolvem o
corpo.
Os teus olhos segredam aos meus a infinitude de todos os instantes.
E os teus lábios me repetem em silêncio, num beijo, que és minha.
Só Minha.
Por isso Meu Amor, não me perguntes.
Não me perguntes de novo o que é a verdade.
Porque impotente me reconheço,
como totalmente incapaz,
de te responder.
Num "mundo de loucos", em que as relações interpessoais muitas vezes nos "passam ao lado", vamos, com base nas nossas vivências e alguma imaginação à mistura, fazer deste cantinho um centro de reflexão e de diversão.
sábado, novembro 25, 2023
NÃO ME PERGUNTES
sábado, novembro 11, 2023
TODOS OS BEIJOS
Todos os beijos nascem no teu olhar.
São inconfidências de silêncios que os nossos olhos trocam e que os lábios não dizem, por não saberem soletrar sozinhos a palavra Amor. E no entanto sorriem. Sorriem porque guardam dentro de si o sabor de todos os beijos. De todos os encontros dos nossos mais profundos íntimos, que se soltam, nas carícias das línguas quando nas nossas bocas se amam.E nas vezes em que a boca é incapaz de conter o beijo, em que ele explode para fora si mesmo, como quem quer mover todas as palavras num único instante para o íntimo da pele do outro, nessas vezes, o beijo transborda. Então, deposito os meus lábios naquela curva interior do teu pescoço, no ponto onde guardas os segredos dos teus arrepios e, suavemente, em bicos de esmalte, mordo-te a pele como quem diz Desejo.
E aquando das distâncias sem perdão, que impedem a permanência da chama que a tua língua provoca na minha. Que impedem o meu corpo de encontrar o teu. Que nos castram (todos) os nossos momentos pela ausência. Nessas, é sempre a memória do teu beijo que em mim persiste. Como luz. Sinal de existência. Farol de caminho.
Por isso eu beijo-te Meu Amor. E quero beijar-te sempre!
Em todas as imagens dos teus olhos. Em todas as palavras da tua boca. Em todos os gestos do teu corpo. Em Ternura. Em Calor. Em Húmido. Em Vontade. Em Profundidade. Em loucura.
Em tudo aquilo que seja capaz de te transmitir,
o quanto eu te Amo!
sábado, novembro 04, 2023
INTIMIDADE EM SUSPENSO
Sempre
que vens ao meu encontro, trazes em ti um recato de Amor. Nunca vens o vulcão
em que te tornas. Não. Vens sempre pé ante pé. Aos poucos. Como que com receio
de acordar o lobo adormecido. Primeiro o olhar. Fugidio. Como que de soslaio.
Seguido de umas poucas palavras. Os lábios que começam a arquear até ao
sorriso. Para só mais tarde as mãos. Essas que igualam as minhas em dimensão.
Em forma e em toque. Em pequenos encontros fugazes. De sensações.
São assim os regressos. Pequenos reencontros em que não nos sabemos. E vais tentando perceber de mim. Aos poucos. Em pequenos espasmos de curiosidades. Para garantires que sou o mesmo que deixaste. O que preenche as tuas memórias. As emoções guardadas. Em (sempre) pequenas caixas. Aquelas que usas para as coisas importantes. Em salvaguarda do turbilhão da vida.
Aos poucos, vais-te deixando amanhecer. Soltas a face. Vertes algumas palavras pelo meio do olhar. Esse, que resume todas as frases e todos os silêncios. E voltas ao reencontro dos lábios com que nos despedimos para a rarefação de ambos. E assim nos fazermos de novo unidade. (Re)descobrirmo-nos nas loucuras partilhadas. Nas gramáticas dos peitos ofegantes. Nas gotículas na pele. E nos detalhes dos corpos em tumulto.
Sempre que vens ao meu encontro, trazes em ti um recato de Amor.
Intimidade em suspenso que as mãos deixaram uma na outra.
Para um novo mergulhar que responda a todos os silêncios.
Aqueles que se fizeram.
Quando em solidão chamei por ti.
São assim os regressos. Pequenos reencontros em que não nos sabemos. E vais tentando perceber de mim. Aos poucos. Em pequenos espasmos de curiosidades. Para garantires que sou o mesmo que deixaste. O que preenche as tuas memórias. As emoções guardadas. Em (sempre) pequenas caixas. Aquelas que usas para as coisas importantes. Em salvaguarda do turbilhão da vida.
Aos poucos, vais-te deixando amanhecer. Soltas a face. Vertes algumas palavras pelo meio do olhar. Esse, que resume todas as frases e todos os silêncios. E voltas ao reencontro dos lábios com que nos despedimos para a rarefação de ambos. E assim nos fazermos de novo unidade. (Re)descobrirmo-nos nas loucuras partilhadas. Nas gramáticas dos peitos ofegantes. Nas gotículas na pele. E nos detalhes dos corpos em tumulto.
Sempre que vens ao meu encontro, trazes em ti um recato de Amor.
Intimidade em suspenso que as mãos deixaram uma na outra.
Para um novo mergulhar que responda a todos os silêncios.
Aqueles que se fizeram.
Quando em solidão chamei por ti.
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