Foi talvez as mãos.
Fronteiras de Ti. Em delicado. Quando tocam meus lábios.
Se cravam no meu tronco, e me levam para outros lugares.
Foi talvez os olhos.
Onde me procuro em Ti. Mergulho. Em Vertigem. Fundo.
Que encontro mesmo nos lugares em que não estás. E onde tudo ganha sentido.
Foi talvez a voz.
Que primeiro me toca. Nomeia. Vibra em mim. Te diz minha.
Me fala em nenhum idioma. Em pleno. Onde tudo é outra coisa.
Fronteiras de Ti. Em delicado. Quando tocam meus lábios.
Se cravam no meu tronco, e me levam para outros lugares.
Foi talvez os olhos.
Onde me procuro em Ti. Mergulho. Em Vertigem. Fundo.
Que encontro mesmo nos lugares em que não estás. E onde tudo ganha sentido.
Foi talvez a voz.
Que primeiro me toca. Nomeia. Vibra em mim. Te diz minha.
Me fala em nenhum idioma. Em pleno. Onde tudo é outra coisa.
Foi talvez a boca.
Plena. Única. Dádiva do teu corpo. Perdição maior.Que me sorve. Me diz do teu desejo. Me faz absoluto.
Foi talvez a pele.
Odor ímpar. Textura íntima. Respiração confusa.
Na qual me acolhes em abraço de casa. Te dás. Tremes em mim.
Foi talvez todos. Ou talvez nenhum.
Talvez apenas a Lua.
Que em surdina me sussurra o teu nome. Através da minha voz.
Em contínuo.
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