Minha mão escreve o teu nome. Nomeia-te à boca da caneta. Nos dedos trémulos. Que te conhecem. Que levam o teu nome para dentro de mim. Onde habitam os ecos de ti.
Contigo aprendi que a distância não importa. Não a distância física, que os pés anulam. Mas a distância tempo. O tempo que perece à mão da palavra. E que nos ensina. Que a palavra é veículo. Motor. Morte. Espinhos. Rosas ou sorrisos. Asa de gaivota. Maresia. É tudo o que quisermos. Tudo o que formos capazes.
Da palavra fazemos mundo. E o mundo faz-nos breves. Mas não em nós. Não em ti, nem em mim. Não naquilo que somos. Porque eu sou-te em muitas palavras. Porque eu quero-te minha noutras tantas. E para isso as folhas em branco. Que te ofereço. Para as tuas. Para que depois as faças minhas. No amor das coisas.
Fico à espera.
3 comentários:
gostei!
Maio 2013
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Abril 2016
Back?
=^.^=
Obrigado lua perdida!
Back in deed dear Cat.
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